Depois de fazer esta introdução sobre o tipo de culto, Paulo prossegue fazendo algumas recomendações à conduta coletiva da comunidade. Ele orienta que sejamos desprovidos das possíveis arrogâncias dos títulos ou funções (vs. 3, 4); valorizando assim o mistério da unidade pela fé onde tudo cumpre a vontade de Deus (vs. 5-8). Por fim, o tema amor está proposto para esfera da comunidade cristã local (vs. 9-13), indo até a relação com nossos inimigos (vs. 14-20).
A exigência fundamental do culto é o padrão de vida renovada pela fé em Jesus, então, essa vida renovada poderá se apresentar de modo agradável a Deus. Rogrer Willians disse certa vez: “ Uma alma incrédula, estando morta em pecado, embora possa ser mudada de uma religião para outra (como a roupa de um homem morto pode ser trocada várias vezes) não pode agradar a Deus" Se esta condição não pode ser considerada em nossas igrejas toda e qualquer adoração tende a ser falsificada.
O culto Bíblico tem a ver com a vida uma vida pessoal expressada e vinculada no mistério do corpo de Cristo. A igreja respira o ar puro da essência de Deus quando se compromete a devolver a Ele, em honra, uma vida nova. Como se pudéssemos dizer: “veja Senhor, aqui está nos teus pés a perfeita obra de regeneração que realizou em meu espírito!”. Isto implica em reconhecer que os méritos da nossa justificação, regeneração e o selo do Espírito Santo, que são toda a sorte de bênçãos espirituais que necessitamos receber são advindas única e exclusivamente de Deus, enquanto o mundo não o tem glorificado devidamente (Rm 1:21-26). Por isso Paulo nos orientar a nos despirmos das arrogâncias (vs. 3, 4).
O homem que renovou-se em Cristo está apto para a devolução racional da glória a Deus porque ele é a viva expressão dos feitos dEle, este é o modo digno e aceitável de culto. O crente sempre tem em sua consciência de que o Pai vê o Filho em nós pela obra da redenção e que o sangue de Cristo nos põe em condições de sermos aceitáveis.
Wilson Plaza
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