sábado, 15 de novembro de 2014

SUPREMO CONCÍLIO DA IPB APROVOU UNÇÃO COM ÓLEO

"Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor". Tiago 5.14

"Entre vocês há alguém que está doente? Que ele mande chamar os presbíteros da igreja, para que estes orem sobre ele e o unjam com óleo, em nome do Senhor". Tiago 5.14




Eu coloquei aqui as duas versões ARA e NVI e com isso vamos analisar mais uma vez o texto de TIAGO 5.14 .

Tiago 5:14 “Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor.”

Marcos 6.13   "expeliam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo.

Lucas 10.34   "E, chegando-se, pensou-lhe os ferimentos, aplicando-lhes óleo e vinho; e, colocando-o sobre o seu próprio animal, levou-o para uma hospedaria e tratou dele.

Há uma regra na hermenêutica (princípio de interpretação bíblica) que diz: Todo texto fora de contexto e pretexto para heresia.
Os únicos textos encontrados para aplicação com óleo em pessoas enfermas no Novo Testamento são estes. Nenhum dos textos é apresentado poder no óleo. Não existe óleo milagroso que cura enfermos. A grande ênfase está no poder de Deus. Os presbíteros que são mencionados em Tiago são representantes da igreja. Isso nos mostra que a oração é feita pela igreja que deve interceder pelos seus enfermos. Neste sentido nos revela o cuidado que os membros devem ter uns pelos outros.
A expressão “ungir com óleo”, se refere como o ato de “esfregar com óleo” o enfermo e não “ungir com óleo”, pois antigamente as pessoas usavam o azeite de oliva como prática medicinal, a qual era feita mediante o massagear ou esfregar o óleo no enfermo. Mas tanto a oração como a unção, tinham que ser em nome do Senhor, mostrando ênfase no poder de Deus.

O que Tiago pretendia com o uso do óleo era o emprego dos melhores recursos médicos daquele tempo. Tiago simplesmente disse que se aplicasse óleo (freqüentemente usado como base de misturas de várias ervas medicinais)  no corpo e que se fizesse oração. O que Tiago defendia era o emprego da medicina aceita e consagrada. Nessa passagem ele apregoou que as doenças fossem tratadas com recursos médicos acompanhados de oração. Ambos os elementos devem ser usados juntos;  nenhum deles deve excluir o outro. Portanto, ao invés de ensinar a cura pela fé, independentemente do uso de medicamentos, a passagem ensina justamente o contrário. Mas quando se usam medicamentos, estes devem ser usados conjuntamente com a oração. Aí está a razão por que Tiago disse que a oração da fé cura o doente.


Considerações quanto ao uso do óleo.

1.     A Teologia Reforma não é omissa nesta questão, mas, historicamente tem entendido que o uso do óleo recomendado por Tiago, não é nenhum tipo de “ unção” cerimonial” (a igreja reformada admite somente duas cerimônias de valor sacramental, a Santa Ceia e o Batismo).

2.     Uso do óleo em Tiago 5.14, ao invés de ensinar a cura pela fé, independentemente do uso de medicamentos, ensina justamente o contrário.

3.     Uso do óleo no contexto do Novo Testamento e, neste caso específico, tem valor medicinal medicamentoso.

4.     Óleo sem sua legítima aplicação medicamentos, não produz qualquer efeito.

5.     A oração não prescinde do uso do medicamento aplicável a cada caso específico.

6.     A frase: “ os presbíteros da igreja” em Tiago 5.14 deixa entender a ação do corpo coletivo dos presbíteros e não ação individual. Se um age, age por todos.

7.     Crente pode, e está sujeito a se enfermar. Doença não é resultado direto de pecado específico.

8.     Fica estabelecido, no entanto, que este contexto de Tiago 5.14 ensina aos presbíteros a caminhar para uma  confrontação bíblica com o enfermo, inquirindo dele, o enfermo, a possibilidade de o pecado estar na raiz da doença.

Diante do que foi posto aqui: Eu realmente não consegui entender por que o SUPREMO CONCÍLIO DA IPB, aprovou a "unção com óleo". 

A IPB aprovou a "unção com óleo" nestes termos:

1) Reafirmar que Deus é soberano para atender ou não, aos pedidos nas orações, segundo sua suprema vontade, independente da fé do crente.
2) Determinar aos pastores e presbíteros que não unjam pessoas ou objetos com óleo durante o culto de qualquer natureza, públicos ou em casas, quer sejam reuniões ou encontros em quais quer lugares.
3) Permitir excepcionalmente que a unção com óleo seja realizada, exclusivamente em pessoas, nunca em objetos, pelos pastores e presbíteros somente quando forem convidados por membros enfermos de suas igrejas, em suas casas, orando por eles e suplicando de Deus o seu pronto restabelecimento.
4) Que a exceção mencionada no item anterior fica à discrição dos pastores e presbíteros das igrejas locais uma vez certificados de que o enfermo crente, não atribui poderes miraculosos ao óleo e também que seu emprego não ira gerar superstições e misticismo.

Pois bem! realmente não dá para entender o por que dessa aprovação... Se percebermos nos pontos que o SUPREMO CONCÍLIO colocou, o mesmo está dizendo entre linha que NÃO ACREDITA NESSA PRÁTICA.

Veja:  Reafirmar que Deus é Soberano para atender ou não aos pedidos nas orações, segundo sua suprema vontade, independente da fé do crente. Se Deus é soberano e Ele é, não precisamos aprovar unção com óleo.

Segundo, a determinação do Supremo diz: Determinar aos pastores e presbíteros que não unjam pessoas ou objetos com óleo durante o culto...Quer sejam reuniões ou encontros em qualquer lugar. Percebe que o Supremo realmente não acredita nisso... Então mais uma vez a pergunta: Por que aprovar esta prática? Não faz sentido aprovar uma prática que está bem claro que a IPB não crer.

Veja que o terceiro ponto diz: Permitir excepcionalmente que a unção com óleo seja realizada, exclusivamente em pessoas, nunca em objetos. Mas veja que o ponto 3 exclui o ponto 2 da determinação do supremo concílio.

 Na minha opinião essa determinação do supremo concílio é confusa porque parece que um ponto exclui o outro.

O que leva uma igreja reformada aprovar unção com óleo? A IPB está se pentecostalizando? E mais, passamos o tempo todo fazendo criticas com base Bíblica sobre as práticas neopentecostais e aÍ se aprova unção com óleo, realmente eu ainda não entendi o por que aprovaram essa prática...

Que Deus continue abençoando e iluminado a direção da IPB para que os mesmos permaneçam na sua ortodoxia reformada e que não nos permita cair no modismo.

WILSON PLAZA.

10 comentários:

  1. DOCUMENTO SOBRE UNÇÃO COM ÓLEO APROVADO PELO SC/IPB.

    APROVEITANDO O ENSEJO, SEGUE UM ESTUDO QUE FIZ SOBRE O TEMA

    A Unção com óleo de Tiago 5:14
    existem duas possibilidades para a unção em Tg:

    I – A UNÇÃO COM ÓLEO: FUNÇÃO TERAPÊUTICA
    Remédio:
    A unção com óleo era uma prática costumeira em Israel,
    A unção praticada era de duas naturezas: 1) Unção para fins
    terapêuticos; 2) Unção para fins sacramentais.
    veja Is 1:6; Lc 10:34.
    há duas palavras para unção: aleifw (ungir), que
    aparece 8 vezes em todo o NT, e é usado exclusivamente para:
    Embelezar: Mt 6:17; como sinal de honra a um hóspede:
    Lc 7:38 e 46 (cfm Jo 11:2; 12:3);
    honrar os mortos: Mc 16:1; remédio: Lc 10:34.
    O outro termo grego é criw (ungir): aparece 60 x no AT da LXX: 58 como ungir no sentido religioso. Dessa palavra vem o nome Cristo.
    Ela aparece apenas 5 vezes no NT: é usada como uma metáfora
    para outorga do ES.
    A palavra que Tiago usa para ungir não é criw mas aleifw.
    Vemos nesse texto que Tiago parece ensinar que devemos fazer uso da oração e do remédio.


    II – A UNÇÃO COM ÓLEO: FUNÇÃO SIMBÓLICA
    Contudo, se você está
    convencido de que Tiago diz que devemos usar a unção no sentido simbólico,
    precisa observar o seguinte que Tiago diz:
    1 – Não é o óleo que é
    ungido, mas o enfermo;
    2 – O elemento usado na
    unção é somente o óleo;
    Não água, meia, lenço ou sal.
    3 – Não se trata de um
    óleo especial, mas o óleo comum;
    Não é óleo de Israel, ou da Igreja tal.
    4 – Não é qualquer um que
    unge, mas somente os presbíteros;
    5 – Não são objetos que
    são ungidos, mas pessoas;
    6 – Não é qualquer um que
    é ungido, mas somente os enfermos;
    7 – Não é qualquer
    enfermo que é ungido, mas somente o que pede para o ser;
    8 – Não é na Igreja ou
    nos cultos que se faz a unção, mas na casa do enfermo;
    9 – Não é o óleo que
    cura, mas o Senhor;
    A oração da fé, em nome do Senhor, o Senhor o
    levantará.
    10 – Não é a fé do
    enfermo que o cura, mas a dos presbíteros;
    O texto fala da oração da fé.

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  2. Fala da oração da fé assim como fala da unção com óleo! Vcs são burros demais! A bíblia é cheia de simbolismo! Críticos demais porém sem sensibilidade! Não sentem cheiro de ovelha!

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  3. Sou membro dessa igreja mas espera aí vocês é que aprovam ou desaprovam o que Deus nos deixou através da sua palavra ? E a questão dos sonhos ? Deus é o mesmo ontem ,hoje e eternamente . Falou com José o que estava acontecendo com Maria através de sonho . José teve a sensibilidade de compreender que era Deus quem falava e obedeceu. Esse é o Deus que eu creio e a Bíblia é a minha ÚNICA regra de fé e prática . Os campos estão brancos , os tempos são maus , as ovelhas dispersas e a igreja ...
    A letra pela letra mata e tem esfriado a igreja .
    Creio que o tempo deve ser outro ...

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