quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Aflições e seus Objetivos.

A Bíblia diz que Jó era um homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desviava do mal, tinha uma família e uma vida estruturada pois a Bíblia diz que Jó tinha dez filhos, possuía sete mil ovelhas, três mil camelos, quinhentas juntas de bois e quinhentas jumentas e que tinha muita gente que trabalhava para ele ou seja, tinha muitos empregados. Mas de repente Jó perdeu tudo o que tinha, perdeu seus filhos, perdeu sua fortuna, ficou doente com tumores malignos pelo corpo e ainda ouviu de sua esposa dizer: Ainda conservas a tua integridade? Amaldiçoa a Deus e morre, Jó viu seus amigos acusarem por causa das coisas, das provações que Jó estava passando.

Diante deste relato resumido me fez lembrar das palavras de João Calvino, quando disse:

"“…Os sofrimentos desta vida longe estão de obstruir nossa salvação; antes, ao contrário, são seus assistentes. (…) Embora os eleitos e os réprobos se vejam expostos, sem distinção, aos mesmos males, todavia existe uma enorme diferença entre eles, pois Deus instrui os crentes pela instrumentalidade das aflições e consolida sua salvação (…) Ou seja, as aflições, portanto, não devem ser um motivo para nos sentirmos entristecidos, amargurados ou sobrecarregados, a menos que também reprovemos a eleição do Senhor, pela qual fomos predestinados para vida, e vivamos relutantes em levar em nosso ser a imagem do Filho de Deus, por meio da qual somos preparados para glória celestial.”…

E neste sentido que Lutero também disse: 

“…Quem está livre de provação por uma hora sequer? Não quero falar das provações da adversidade, que são incontáveis. Pois também isto é a provação mais perigosa:quando não há provação, e tudo está e anda bem; que então a pessoa não se esqueça de Deus, fique livre demais e abuse da temporada feliz. Sim, então sua necessidade de invocar o nome de Deus é dez vezes maior do que na adversidade. Assim, também Moisés se preocupou com a possibilidade de seu povo abandonar o mandamento de Deus por nenhuma outra razão senão por estar de barriga cheia demais, como ele diz em Dt 32.15: “Meu querido povo ficou rico, empanturrado e gordo; por isso se voltou contra o seu Deus.” Por isso Deus também fez com que permanecessem muitos dos seus inimigos e não os quis expulsar, para que tivessem de se exercitar no cumprimento dos mandamentos de Deus, conforme está escrito em Jz 3.1s. Da mesma maneira age também conosco ao nos infligir toda sorte de infortúnios, para nos ensinar e impelir a honrar e invocar o seu nome, a ganhar confiança e fé nele e, desta forma, cumprir os dois primeiros mandamentos“…
Ou seja, nas provações da vida nossa fé é testada para mostrar como nós dependemos de Deus.Deus sempre nos prova para produzir o melhor em nós; Satanás nos tenta para fazer o pior em nós. As provas da fé provam que de fato nascemos de novo foi isso que Jó disse depois que passou pelas provações no capítulo 42. 

Então respondeu Jó ao SENHOR, dizendo:

Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido.
Quem é este, que sem conhecimento encobre o conselho? Por isso relatei o que não entendia; coisas que para mim eram inescrutáveis, e que eu não entendia.
Escuta-me, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me ensinarás.
Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.
Por isso me abomino e me arrependo no pó e na cinza.


As provações da nossa fé trabalham por nós e não contra nós, visto que produzem perseverança. Deus está no controle da nossa vida. Tudo tem um propósito. Diz o apóstolo Paulo: “Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus…”. A nossa leve momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória. Em Efésios 2:8-10 Paulo diz que Deus trabalha por nós, em nós e através de nós. 

E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas.

Também teve sete filhos e três filhas. Jó 42. 12 e 13.


O que a história de Jó nos ensina é que as provações visam a glória de Deus – Temos alguns exemplos disso na Bíblia: o cego de nascença. Jesus disse que ele nasceu cego para que nele se manifestasse a glória de Deus. De Lázaro Jesus disse: “Esta enfermidade não é para a morte, mas para a glória de Deus.” Jó disse: “Eu te conhecia só de ouvir falar, mas agora os meus olhos te vêem.”

QUE DEUS NOS ABENÇOE.

WILSON PLAZA.











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