sábado, 1 de novembro de 2014

Orando pelo Brasil!!

POR FALTA D'ÁGUA
O lendário cantor Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, descreve as agruras da seca da Região Nordeste com os versos: "Por falta d'água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão. Até mesmo a asa branca bateu asas do sertão".
Se Luiz Gonzaga estivesse vivo, seu assombro seria ainda maior. O fantasma da seca se aproxima da Região Sudeste.
As últimas notícias a respeito da falta d'água em doze estados brasileiros em razão da diminuição do volume de água de rios importantíssimos como o Rio São Francisco e seus afluentes que irrigam a maior parte do país têm me causado preocupação.
Mas isso não é novo. Biólogos e ambientalistas já vêm sinalizando há muitos tempo que o clima do planeta está mudando, que as fontes hídricas estão secando e que a vida na terra corre sério risco de extinção.
Algo bastante irônico para um planeta que um dia foi devastado por um dilúvio de proporções gigantescas que extinguiu a maior parte da raça humana. Um dilúvio cujas águas vieram de cima e de baixo, do céu e do abismo, pois diz-nos a Bíblia que "No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram" (Gênesis 7. 11).
Irônico também pelo fato de sabermos que as águas do grande abismo não se esgotaram, pois segundo as últimas descobertas científicas, há evidencias de que existe uma imensa reserva de água no centro da terra.
A Revista Galileu divulgou recentemente que há indícios da existência de enormes quantidades de água dentro do manto terrestre em um local chamado de "zona de transição", localizado entre a camada inferior e superior do manto (acesse o linkhttp://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Pesquisa/noticia/2014/03/cientistas-encontram-evidencias-de-uma-enorme-reserva-de-agua-no-centro-da-terra.html).
Também surpreende-nos o fato de que esta falta d'água na superfície terrestre brasileira se dá exatamente em um momento em que políticos e governantes estão se digladiando pelo petróleo das camadas do pré-sal.
Será que eles não inverteram as prioridades? Será que a agenda não está errada?
Por outro lado, tenho a impressão de que mais uma vez Deus está querendo ensinar-nos alguma lição. Tenho pensado em nosso papel como Igreja Evangélica Brasileira e sua função social. Parece que a esperança futura de um novo céu e uma nova terra tem nos alienado das crises e desafios do presente.
É preocupante...
Creio que num primeiro momento deveríamos refletir sobre essas coisas e estabelecer um plano de ação. Afinal de contas, a promessa do nosso Deus continua valendo: "Derramarei água sobre o sedento e torrentes, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade e a minha bênção, sobre os teus descendentes" (Isaías 44. 3).
Seca e escassez são temporárias. O Deus que remove reis e príncipes, que abre rios e mares para que seu povo atravesse os leitos em seco de uma margem a outra é o mesmo que pode encher os rios brasileiros a qualquer instante.
Ele está muito atento às orações de seus filhos.
Rev. Euripedes da Conceição
Pastor da Igreja Presbiteriana da Muda Usina  (Bairro TIJUCA - RJ)
Wilson Plaza

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