
Meus irmãos em Judas 3 diz: "Amados, quanto empregava toda a diligência em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes, diligentemente, pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.
Uma reportagem do SBT Brasil mostrou uma denúncia contra Frei Paulo, um padre católico que atua na cidade de Contenda, na região metropolitana de Curitiba (PR). Ele está sendo investigado por cobrar dinheiro dos fiéis para aplicar um óleo milagroso vindo da Alemanha.
Dezenas de fiéis participam das reuniões e aceitam pagar R$30 para ter o óleo aplicado atrás da orelha e R$60 para que o padre aplique o produto nas costas. Milhares de pessoas já participaram das reuniões promovidas por ele em diversas cidades do Sul do país, o que começou levantar suspeita.
Se não bastasse as heresias neopentecostais agora vem também este ai cobrando para cura as pessoas com óleo.
Um cara de pau! desse tem que ser preso, por abusa da fé das pessoas.
Eu já postei aqui mas vou falar mas uma vez.
Nos tempos antigos, o azeite de oliva era usado com frequência na medicina (Marcos 6.13; Lucas 10.34). Isaías lamentava a situação do povo de Deus que ele descreveu empregando a figura de uma pessoa machucada cujas feridas não foram “amolecidas com óleo” (1.6).
Tiago não tinha em mente mágica nenhuma, quando mencionou o uso do óleo. Muito menos se estava referindo ao sacramento católico de extrema-unção ou a práticas de alguns evangélicos. Tiago não escreveu sobre nenhum tipo de unção cerimonial. A palavra grega “ungir” (aleípho), empregada por Tiago, não indica unção cerimonial. A palavra comumente usada para cerimonial era “chrio”(cognata de christós, “ungido”- Cristo, o “Ungido”). A palavra “aleípho” era usada para descrever a aplicação pessoal de unguentos, loções e perfumes que em geral tinham uma base de óleo – o termo relaciona-se com lipos, “gordura”. Era empregado significando até argamassa para paredes. O vocábulo cognato exaleípho intensifica o conceito de esfregar ou aplicar óleo e dá a idéia de untar, apagar, enxugar, raspar, etc. Aleíptes era o “treinador” que massageava os atletas numa escola de ginástica. Em português: alipta. O termo aleípho ocorria muitas vezes nos tratados de medicina. Assim é que vem à tona que o que Tiago pretendia com o uso do óleo era o emprego dos melhores recursos médicos daquele tempo. Tiago simplesmente disse que se aplicasse óleo (frequentemente usado como base de misturas de várias ervas medicinais) no corpo e que se fizesse oração.
O que Tiago defendia era o emprego da medicina aceita e consagrada. Nessa passagem ele apregoou que as doenças fossem tratadas com recursos médicos acompanhados de oração. Ambos os elementos devem ser usados juntos; nenhum deles deve excluir o outro. Portanto, ao invés de ensinar a cura pela fé, independente do uso de medicamentos, a passagem ensina justamente o contrário. Mas quando se usam medicamentos, estes devem ser usados conjuntamente com a oração. Aí está a razão por que Tiago disse que a oração da fé cura o doente. Os líderes (Presbíteros – ou pastores) da igreja deveriam tomar providência, talvez por estes feridos estarem envolvidos na obra da igreja.
O fato de Deus poder curar e algumas vezes mesmo sem o emprego de meios, não nos deve pensar que recorrer à medicina é desonrá-lO. O não-crente usa a medicina sem oração; o crente pode usar a oração com a medicina, contudo ambos, afinal, dependerão de Deus.
WILSON PLAZA
Sem comentários:
Enviar um comentário